sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Autor pará-minense lança livro na sede da Academia

 

Com lançamento marcado para o dia 6 de dezembro de 2024, às 19 horas, o livro “A Caminho da Sobriedade-Vencendo o Alcoolismo” trata de um dos mais impactantes problemas de vício em drogas, o alcoolismo e suas consequências. O local será a sede da Academia de Letras de Pará de Minas, situada no segundo piso do Centro Literário Pedro Nestor, localizado na rua Benedito Valadares, 183, centro, Pará de Minas-MG. 


O autor, Almando da Silva Cruz, nasceu no distrito de Torneiros, município de Pará de Minas, estado de Minas Gerais-Brasil, em 8 de dezembro de 1967. Dotado de habilidades criativas natas, se aperfeiçoou na arte do manuseio das Letras para escrever textos e compor músicas. Adicto, compreendeu que haveria de lutar contra o vício do álcool. Obtendo vitórias nesse sentido, uma vez que o alcoolismo é uma doença crônica, decidiu usar suas habilidades com a escrita para construir um conteúdo literário que retrate esta realidade e, ao mesmo tempo, deixar como legado uma mensagem de força e otimismo para aqueles que também se encontram com este desafio em suas vidas. Em razão de sua condição pessoal, o autor participa voluntariamente de missões em casas de recuperação e grupos de autoajuda.


O livro “A Caminho da Sobriedade -Vencendo o Alcoolismo” é a primeira publicação do autor. Outros trabalhos estão em andamento. Pela sua motivação, a partir desta obra, produzirá com mais fluidez, com o aumento do tempo dedicado à escrita. Ele também cria textos para declamação na internet, inclusive alguns com milhares de visualizações. Uma de suas criações ultrapassou um milhão de visualizações.
O autor é frequentador do círculo literário em Pará de Minas e tem acompanhado eventos e atividades que se desenvolvem nesse meio. Pretende se aproximar ainda mais dos escritores locais, com quem diz que quer aprender. Nessa caminhada, ele une arte literária e vontade de ajudar. Para isso, usa relatos de suas experiências de vida. O autor abre um leque interessante de práticas, nas quais constam criações musicais, textos de prosa para declamação, poesia e criações literárias diversas.

Por Valmir José Costa Diniz – cadeira nº 10 da ALPM

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Um laboratório para o autoconhecimento na sede da ALPM

 
 
No último dia 19 de novembro, a sede da Academia de Letras de Pará de Minas abrigou um trabalho empresarial chamada “O Laboratório do Ser”, para  colaboradores da Sicoob Ascicred. A atividade é conduzida pelo escritor José Roberto Pereira, com o objetivo de promover a formação de conhecimentos em áreas diversas. O Laboratório  consiste em um conjunto de atividades lúdicas, exercícios, bate-papos, leituras e aprofundamentos em processos coletivos e individuais para desenvolver ou ampliar o autoconhecimento. Segundo José Roberto, é uma experiência para o público empresarial no sentido de superar os desafios da vida pessoal e profissional com leveza.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Hila Flávia: lembrança de Dirceu

Neste vídeo, a escritora Hila Flávia Marinho Teodoro, na solenidade em que recebeu o título de Acadêmica Honorária da Academia de Letras de Pará de Minas, em 19 de outubro de 2024, fala de sua amizade com o poeta Dirceu Mendonça, também homenageado (in memoriam) e agradece à ALPM.





quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Academia de Letras de Pará de Minas aceita candidaturas para vagas de membros efetivos

 

 

A Academia de Letras de Pará de Minas abriu edital para a ocupação de cinco vagas para acadêmicos efetivos. Pela sua última modificação no Estatuto, realizada este ano, a ALPM possui agora 40 cadeiras, que serão progressivamente preenchidas. Hoje conta com 16 membros efetivos. A submissão das candidaturas deverá ser feita no prazo até 30 de dezembro de 2024, com envio da documentação requerida por via postal. Como o Estatuto dispõe que, dos acadêmicos efetivos, pelo menos setenta por cento deverá residir em Pará de Minas e considerando que o quadro atual não contempla tal porcentagem, somente serão aceitas para estas vagas candidaturas de pessoas residentes cidade.

Para compor os quadros da Academia, são elegíveis brasileiros natos ou naturalizados e que tenham publicado obra de reconhecido mérito em qualquer gênero literário ou de valor acadêmico em meio físico ou digital. Também podem ser aceitas pessoas com trabalho consistente e comprovado, de reconhecido mérito, em áreas artísticas e culturais, que inequivocadamente envolvam a escrita, com no mínimo dez anos de atuação na área, tais como escrita de dramaturgia e roteiros de cinema, de letras de música e de trabalhos de pesquisa histórica e documental.

As pessoas aprovadas ocuparão as seguintes cadeiras:

Cadeira n.º 9 - Patrona: Cora Coralina
Cadeira n.º 11 - Patrono: José Gastão Machado
Cadeira n.º 16 - Patrono: José Augusto Correia de Miranda
Cadeira n.º 20 - Patrono: Darcy Ribeiro
Cadeira n.º 21 - Patrono: Oswaldo França Júnior

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Veja aqui os integrantes da Academia de Letras de Pará de Minas

Veja aqui o edital e o regulamento para as novas candidaturas

Veja aqui o Estatuto da Academia

Veja aqui o Regimento Interno da Academia



sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Uma carta a Dirceu Mendonça


Na cerimônia do projeto "Grandes nomes da literatura pará-minense", realizada pela Academia de Letras de Pará de Minas em 19 de outubro último, foi prestada uma homenagem ao escritor Dirceu Mendonça, falecido em 2002, pela passagem de seus 70 anos. Teve como oradora convidada a escritora Ana Cláudia Saldanha, que leu uma emocionada carta ao poeta, momento registrado neste vídeo.




segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Saudades do poeta Dirceu


Pronunciamento de Regina Álvares Medeiros
, irmã do escritor Dirceu Mendonça, na sessão do projeto "Grandes nomes da literatura pará-minense", realizada em 19 de outubro de 2024 pela Academia de Letras de Pará de Minas. Dirceu foi homenageado pelos seus 70 anos de idade que completaria neste mês de outubro. Ele é fundador da Academia e faleceu em 2002.

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Prezada Carmélia Cândida, presidente da Academia de Letras de Pará de Minas, demais membros da academia, prezada Hila Flávia, agora Acadêmica Honorária, queridos amigos do Dirceu e queridos familiares.

Quem me conhece sabe que sou de poucas palavras, no passado, quando eu tinha que fazer algum discurso mais formal era sempre o Dirceu quem fazia o roteiro para mim e depois eu dava o meu toque pessoal. Agora estou aqui para falar dele! Não é tarefa fácil por causa da importância que ele teve em nossas vidas, em minha vida.

Assim que o Márcio Simeone nos falou da intenção de fazerem essa homenagem para o Dirceu já começou a despertar em nós um sentimento de nostalgia, pois sabíamos que esse momento seria muito forte para todos. Quando estava preparando essas palavras fiquei pensando em como poderia descrever o Dirceu: era um homem de muita fé, isso é inegável, um homem de coração puro, que, com certeza, está diante de Deus, pois foi o próprio Cristo quem nos disse “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus”. Era muito corajoso, durante seus 5 anos de tratamento nunca o vimos reclamar ou desanimar, pelo contrário, sempre dizia “temos mais uma luta pela frente”. Tinha muita esperança no coração e a cada virada de ano vinha um pedido: “que eu possa viver mais um ano”. Era um homem que amava imensamente a família, era o ponto de união entre todos. E os amigos? Como ele gostava de seus amigos!!! E a Academia de Letras? Quem conviveu com ele naquela época sabe da importância que ela teve em sua vida. A vida dele foi curta, mas a viveu intensamente.  

Hoje pudemos revê-lo, ouvi-lo, matar um pouco da saudade, ou talvez aumentá-la. Um sentimento contraditório, alegria e tristeza ao mesmo tempo. Mas não é assim a vida de um poeta? Enfim, queremos agradecer a todos por esse momento especial, saber que depois de 22 anos de sua partida ele ainda é lembrado, realmente imortal. Para nós, seus familiares, fica a certeza de que ele cumpriu a sua missão na vida. Como diria o poeta Francisco Otaviano, “não passou pela vida em branca nuvem”.

Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu,
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, e não homem,
Só passou pela vida, não viveu.

(Francisco Otaviano)

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domingo, 20 de outubro de 2024

ALPM homenageia grandes nomes da literatura da cidade

Acadêmicos presentes ao encontro (da esquerda para a direita): de pé: José Roberto Pereira, Malluh Praxedes, Paulo Roberto dos Santos, Valmir José Diniz, Geraldo Phonteboa e Márcio Simeone. Sentadas: Carmélia Cândida, Hila Flávia Teodoro, Renata Teixeira, Lígia Muniz e Regina Marinho.

(Foto: Alaércio Delfino)

 A Academia de Letras de Pará de Minas realizou no dia 19 de outubro, no Museu Histórico, o primeiro encontro do projeto "Grandes nomes da literatura pará-minense". Nesta primeira edição a escritora Hila Flávia Marinho Teodoro foi agraciada com o título de Acadêmica Honorária e foi prestada uma homenagem in memoriam ao poeta Dirceu Mendonça Álvares da Silva.

A sessão teve como Mestre de Cerimônias a acadêmica Renata Teixeira
(Foto: Márcio Simeone)
 

A presidente da ALPM, Carmélia Cândida

(Foto: Márcio Simeone)

  A presidente da Academia, Carmélia Cândida, destacou a importância do projeto, iniciado com o merecido destaque de Hila e Dirceu, ambos fundadores da ALPM. E seguida, fez a entrega do título, juntamente com os acadêmicos José Roberto Pereira e Malluh Praxedes. Hila, que é autora de diversos livros e fundadora da ALPM, ocupou a cadeira de número 9, tendo como patrona Cora Coralina. A partir de agora passa a ocupar um lugar de honra, tendo seu grande mérito reconhecido não só pelos seus pares, mas pelos públicos que conquistou. Em seu pronunciamento, ela falou de particularidades de seu processo de leitura e escrita e agradeceu pela homenagem recebida, com seu jeito espontâneo de quem conversa e conta histórias. Também relembrou o poeta Dirceu Mendonça, pelo qual tinha grande admiração e amizade.

 
Hila recebe o título das mãos de Carmélia Cândida, Malluh Praxedes e José Roberto Pereira
(Foto: Márcio Simeone)
 
 O escritor e poeta Dirceu Mendonça, falecido em 2002, também foi um dos fundadores da Academia, onde ocupou a cadeira n.º 1, tendo por patrono o escritor e historiador Robson Corrêa de Almeida. Na sessão foi apresentado um vídeo com entrevista gravada com ele em 2001, produzida e editada pelo acadêmico Márcio Simeone. Uma saudação poética  foi feita pela professora e escritora Ana Cláudia de Souza Saldanha, também fundadora da ALPM, onde já ocupou a cadeira de número 2 e que conviveu com Dirceu também nos tempos da antiga Associação de Escritores de Pará de Minas. Ela relembrou aspectos da vida do poeta e destacou a sensibilidade e riqueza de seus escritos, na forma de uma carta a ele endereçada. 
 
A escritora Ana Cláudia de Souza Saldanha
(Foto: Márcio Simeone)
 
 
Regina Álvares Medeiros, irmã do escritor Dirceu Mendonça
(Foto: Márcio Simeone)
 
Sua irmã, Regina Álvares Medeiros, falou em nome da família, agradecendo as homenagens recebidas e lembrando o quanto Dirceu amava a Academia de Letras e como se envolveu ativamente na cultura da cidade. Os presentes também foram brindados com homenagem musical feita por Urbano Medeiros, cunhado e grande amigo de Dirceu e por uma declaração da ex-secretária de Educação e Cultura de Pará de Minas, Lenir Cunha.
 
O músico Urbano Medeiros
(Foto: Márcio Simeone)
 
Além de autoridades e de vários membros da ALPM, estiveram presentes amigos, familiares de Hila e Dirceu, artistas e admiradores da literatura da cidade. O evento contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, através do Museu Histórico de Pará de Minas - Muspam.

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Texto: Márcio Simeone