Olho as montanhas, em verdes nuances.
Atrás das colinas, está o meu lugar.
Saudades deste lugar, aonde nunca fui.
Olho o sol nascendo,
em seus claros tons de brilhos.
Saudades deste lugar, onde ainda vou habitar.
O novo de janeiro é ímã e me atrai.
Pois lá, depois de janeiro,
vou esbarrar, sempre, na esperança;
me aquecer na fé das manhãs;
tropeçar, dia após dia, na alegria.
Até a noite chegar
e me serenar de estrelas-guias.
E é lá, onde ainda não conheço,
neste janeiro e depois de janeiro,
e em maio e em setembro,
que vou viver e morar.
Até dezembro chegar,
e a luz de uma criança me encantar.
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