sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Tons de Primaveras de Minas - Lançamento


 Conheça mais sobre este projeto nesta entrevista com a escritora Conceição Cruz


"Tons de Primaveras de Minas" é um brinde à mais nova experiência musical - letras e ou melodias - da acadêmica Conceição Cruz, com interpretações de Gê Lara ou de José Antônio de Souza Pinto (Grillo), músicos de Divinópolis, com a participação especial de outros colaboradores.

O EP tem a docilidade de Minas, numa mescla de sentidos e de emoções entre a alegria de viver e do amor que a tudo permeia - em diversos horizontes - a exemplo da primavera!

A intertextualidade da capa de Rosária Cruz e fotos de Maurício Cruz - mosaico de tons, sensações e de harmonia das cores, tal a beleza da alma sensorial do “Mar de Minas” plena de saberes, sabores, causos, experiências, sons da nova estação e melodias - convida-nos a mergulharmos nas oito faixas. 

Desfrute desta vibrante primavera poética e aproveite para espalhar pelo mundo os bons sentimentos latentes dentro de você!


EP completo:
Ou clique aqui.


Músicas:
(clique sobre os nomes e acesse)


sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Tons de Primaveras de Minas - estreia no dia 22 de outubro!

 


Tons de Primaveras de Minas é um EP com músicas e melodias compostas pela escritora da ALPM Conceição Cruz. No dia 22 de outubro será o momento de conhecer e apreciar o projeto, nas plataformas digitais.

Enquanto isso, uma amostra dessa experiência musical está disponível aquiA música - “Ei, moço!” tem letra de Roberto Caroli, melodia de Conceição Cruz e interpretação de Grillo. 


terça-feira, 12 de outubro de 2021

Milagres

Conceição Cruz
Cadeira n.º 4




Milhões de peregrinos, o ano todo, vão ao

interior de São Paulo:
lá encontram o colo e o olhar da Mãe 
Aparecida, Aquela de pele negra, que libertou Zacarias dos
grilhões e, também a nós, das correntes das vãs ilusões.
Rainha Padroeira do Brasil,
Escolheu o Dia das Crianças para, junto com elas, festejar o 
Seu fervoroso Dia!

______________________
Imagem: https://www.gratispng.com/







segunda-feira, 11 de outubro de 2021

"Ei, moço!" Tons de Primaveras de Minas é uma experiência musical de escritora da ALPM



A música - “Ei, moço!” - integrante do EP “Tons de Primaveras de Minas”, é o resultado do trabalho coletivo e do intercâmbio entre cidades: melodia da acadêmica Conceição Cruz, patafufa (cadeira n.º 4 da ALPM), letra de Roberto Carlos Oliveira, escritor e professor pitanguiense, mais conhecido por Roberto Caroli. 

A interpretação foi feita por José Antônio de Souza Pinto, popularmente, Grillo, músico de Divinópolis, a partir da harmonização realizada pelo maestro Joãozinho - João Evaristo Silveira Júnior - de Nova Serrana. 

A letra simples faz refletir sobre os valores, os conceitos e pré-conceitos, enquanto o arranjo musical brinca de “altos e baixos” pelos quatro cantos do ambiente. 

Uma sinfonia real e relaxante de pássaros (colaboração de Eliana Borges/BH) embala o ouvinte juntamente com letra, melodia, voz e arranjo.

Em breve, toda a magnitude dos “Tons de Primavera de Minas”.  O lançamento do EP Tons de Primaveras de Minas será no dia 22 de outubro.

Para começar a desfrutar de um pouquinho desta experiência musical, basta clicar aqui. 

Disponível nas melhores plataformas digitais:






domingo, 10 de outubro de 2021

O gosto pela escrita

Ailton José Ferreira
Cadeira n.º 7

Há algum tempo atrás, li um artigo num jornal de Belo Horizonte do escritor Emanuel Medeiros Vieira, intitulado “Por que escrevemos?”, e achei interessante transcrevê-lo para vocês. Pois se trata do verdadeiro sentimento que nós, que amamos a Literatura, temos pelas palavras, que saem do nosso coração como uma explosão que estremece tudo e todos quando tocados. Não poderia ter sido mais feliz esse escritor que nos presenteia com estas palavras marcantes, nos fazendo aumentar mais ainda a vontade de continuarmos escrevendo. E, quem sabe, podendo ser parte de um mundo melhor. Portanto, transcrevo um pedaço da alma de um verdadeiro escritor apaixonado pelas palavras:

“Começamos escrevendo para viver e acabamos escrevendo para não morrer. Para quem edifica palavras mal rompe a aurora, escrever é inadiável e urgente, mesmo que nada externamente nos obrigue a isso. Mas a necessidade interna é visceral, orgânica, chama e fogo, flecha, algo colado à pele.

Não conseguimos escapar desse apelo. Escrevemos para perdurar, para vencer a poeira do tempo, para despistar a morte, para regar nossos fantasmas e, (por que não?) para amar e ser amado. A literatura é o refúgio da sinceridade num mundo de pose. ‘A literatura é um apelo de fogo, onde mora meu desespero, a minha inquietação e o meu paraíso’, escreveu alguém. Eu sei: tento escrever um hino de amor à palavra. Qual a maior viagem (interior) que podemos fazer, senão aquela que é um mergulho no livro, nesta criação de outros mundos, nessa peregrinação às áfricas interiores?

‘Se o mundo dos objetos palpáveis e vida prática, não é mais real que o mundo das ficções dos sonhos e dos labirintos, então pode ser que o autor de artifícios verbais tenha mais direito à condição de demiurgo que qualquer outro candidato’, escreveu Samuel Titan Jr., falando sobre Borges. Hoje a realidade chamada virtual fica sendo mais importante que o humano propriamente dito. Uma personalidade não aparece porque é boa, mas é boa porque aparece. Vivemos uma mudança de época e não uma época de mudanças.  Ou está inapelavelmente decretado que não há nada mais a fazer, que o destino já rabiscou todos os destinos? Queremos um modelo de consumidores ou de cidadãos? Se aceita passivamente um mundo onde são as coisas que comandam e não os valores.

Queremos pessoas abúlicas, inertes, numa globalização onde impera a uniformidade e não a igualdade? A literatura é um sonho do eterno. Sua morte tem sido decretada diariamente. Mas por que ela continua tão viva? ‘Pois há dentro do homem uma sede de infinito que nenhum modelo meramente mercantil pode saciar’”.

Concordo em gênero e número, pois não poderia ter me expressado melhor.

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!