Geraldo Phonteboa
Cadeira n.º 14
Mesmo que eu ponha os olhos sobre as coisas
Meus olhos veem, mas nem sempre enxergam.
Meus olhos veem, mas nem sempre enxergam.
Quase sempre meus olhos ficam nas aparências
E só com muita insistência se consegue enxergar.
Nem céu, nem mar, mar e céu no mesmo lugar
Nem água, nem fogo, transformação para todo lugar
Nem terra, nem ar, apenas vida a brotar.
O mundo assim a criar.
Quando versos escrevo, quando não posso falar
Vejo a história que nasce e se funde
Com água, fogo, terra e ar, nesse palavrear.
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Imagem: pngtree.com


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