Ailton José Ferreira
Cadeira n.º 7
Cadeira n.º 7
A DOR, um
sentimento de agonia, um sofrimento sem anestesia, uma paixão à revelia!
A DOR, a
nostalgia por um dia, que passou por vidas vazias, sem saber naquilo que se
fazia!
A DOR, rebeldia
por valentia, um contato abstrato, um fato concreto, a tristeza em aberto, a
ferida em progresso, mas a inocência em retrocesso!
A DOR, quando
sentimos sem piedade, enfrentamos com a verdade, isto em qualquer idade, mesmo
com a fatalidade não esquecemos, porque na mentalidade sempre vivenciaremos, e
com o sentimento não esmoreceremos!
A DOR,
tristeza que chega e se acomoda, angústia que fica e não se explica e solidão
de um dia que nada podia, mas com a chegada da alegria com tudo se fazia, noite
adentro se completa a fantasia!
A DOR, quando
vem não tem hora, quando fica não se sabe se vai embora!
A DOR, por
que ela, senão ela? Por que surge sem avisar? E não preparados ela vem arrasar,
e, se preparados, ela vem martirizar!
A DOR sem
nexo, por que sentir? Sem complexo, por que insistir? Se a encaramos, às vezes
estouramos, se a ignoramos, às vezes nos confortamos!
A DOR, mãe
dos sofrimentos, alívio para certos momentos, martírio para alguns tormentos!
A DOR, mãe do
suplício, sofrimento nada fictício, sensação de um coração cheio de emoção!
A DOR, um
vazio por um fio, um caminho sem conforto, uma cicatriz frequente, que nos faz
crescer eternamente!
A DOR, ela
vem, ela vai. Ela se esconde e não sabemos onde. Quando aparece a gente
estremece, mas a derrotamos com a coragem de um espartano!
A DOR não se
esquece, e sempre íntima, de repente ela desaparece!
A DOR de
cotovelo, de remorso, de paixão, de raiva, de ciúme, não importa, é dor!
A DOR? O que
é a dor? Ela nasce, nos atormenta física ou espiritualmente, nos enfraquece,
mas, às vezes, nos fortalece!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
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