Joandre Oliveira MeloCadeira n.º 20
Por dezenas de milhares de anos Deus contemplou sua criação.
Homens nasceram, morreram e sucumbiram a uma existência ignóbil e pusilânime; foi como um piscar de olhos para Deus.
Compadecendo-se da torpeza que sua obra era acometida, exalou algo incognoscível e surgiu o verbo, então com compaixão soprou-o sobre a Terra dos homens animando-o com a “vontade” divina e envolveu-o, ainda, com a “vontade” que animava os homens para em nada diferenciar da sua criação e logo começou a gerar-se no ventre de uma mulher: um coração pôs-se a bater, pulmões inflaram-se com o líquido do ventre da mulher e, finalmente a mente a esclarecer a si mesma.
Como parte da compaixão de Deus, sua única motivação era se juntar ao homem e anunciar que Deus compadecia de sua criação e através do verbo Deus se colocava dentre os homens; amando, sorrindo, sofrendo, caindo, levantando-se, entristecendo-se e não menos importante compartilhava toda a asquerosa degenerescência que os homens experimentavam.
E o verbo tornava-se homem em um corpo de criação, dentro do ventre de uma mulher:
Era criança; porquanto, significava esperança.
Era criança; porquanto, era apenas pureza.
Era criança; porquanto, Deus queria que assim fosse.
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Ilustração: https://www.gratispng.com/png-jdj35c/
O Verbo Encarnado mantém acesa no homem a sua essência divina!
ResponderExcluirQue chama da esperança originária do nascimento de Jesus Cristo ilumine o nosso Natal e o Ano Novo que se inicia.
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