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Eu nasci rebelde a horários
e me complico toda
quando preciso de me submeter a eles.
Eu sou assim...
Não gosto de obedecer aos ponteiros,
acho que se ficar obedecendo,
obedecendo...
não vai sobrar tempo para a poesia.
Mas não sou anarquista de horários!
Respeito a ordem, a disciplina,
que toda casa precisa ter.
Mas, quando me encontro sozinha,
sem ninguém para cuidar,
é o meu corpo que indica os horários.
Se ele diz: durma!
Eu durmo.
Se ele diz: você está com fome!
Eu me alimento.
Se ele diz: você está com frio!
Eu me agasalho.
Se ele diz: aproveite este momento!
Eu aproveito.
Se ele diz: contemple o entardecer!
Eu contemplo.
Eu sou assim...
Não gosto de obedecer aos ponteiros.
Afinal, sou poeta!
A inspiração não marca hora nem lugar.
Ser poeta é ser assim...
fora do tempo e do espaço.
Déa Miranda
Déa,
ResponderExcluirmuito lindo.
Compartilho com você a ojeriza a relógio.
Não uso relógio de pulso, Nem tenho. Mas, também não erro a hora. Respeito-a.
Beijo,
TT
Adoro esse poema!
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