Valmir José
Cadeira nº 10
Existe
um estreito, ninho de amor, brando por si
Manso,
pacífico, sereno e profundo,
Unânime
desejo, estrela ascendente,
Que
soube aproveitar o tempo... E cresceu.
Existe,
existirá, um amor, marcado pelo diálogo
Derramado
por todos os continentes
Sem
fronteiras, sem limites, quase raridade,
Entesourado
por todas as cidades.
Brando
amor! Amadureceu...
Não
fala alto, não julga, não condiciona.
Acontece,
em qualquer idade, dialogando;
Conquista,
crença que se torna consistência.
Amor
imenso acontece; cuidado se excedente,
Pode
virar paixão, e quando arde, às vezes, encolhe.
Brando,
todavia, brilha, reluzente se eterniza,
Valoroso
diamante, cintilante, reflexo de paz.
Brandos,
enamorados, almejam... sonham.
Verdadeiro,
afável, cortês, nobre aspiração!
Onde
mora, sorrisos, não há extremos,
Sentimentos
se equilibram.
Existindo,
evapora da alma, se concretiza
Em
mito de Amor Eterno.
Brando
amor, sossego d’alma, límpido solfejo,
Hálito
primaveril de perfumes florais,
Sorriso
aberto, encontros almejados,
Olhares
profundos no sentido da vida,
Igualmente
do amor e das palavras.
Amantes
concisos afastam dores e carências,
Recusando
o conflito como estilo de amar.
Que amor cheio, Valmir! Embora seu poema fale de um amor de casal, percebi traços muito evidentes do amor que você dedica à academia e a todos nós. Da consciência da responsabilidade de seu cargo, do estímulo à participação de cada um de nós nos projetos da entidade, do seu jeito de tratar-nos respeitando opiniões pessoais, de sua gentileza e delicadeza no falar etc. Obrigada por tudo isso! Regina Maria
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