domingo, 24 de novembro de 2019

Sentimento e Paz

Valmir José
Cadeira nº 10


Existe um estreito, ninho de amor, brando por si
Manso, pacífico, sereno e profundo,
Unânime desejo, estrela ascendente,
Que soube aproveitar o tempo... E cresceu.

Existe, existirá, um amor, marcado pelo diálogo
Derramado por todos os continentes
Sem fronteiras, sem limites, quase raridade,
Entesourado por todas as cidades.

Brando amor! Amadureceu...
Não fala alto, não julga, não condiciona.
Acontece, em qualquer idade, dialogando;
Conquista, crença que se torna consistência.

Amor imenso acontece; cuidado se excedente,
Pode virar paixão, e quando arde, às vezes, encolhe.
Brando, todavia, brilha, reluzente se eterniza,
Valoroso diamante, cintilante, reflexo de paz.

Brandos, enamorados, almejam...  sonham.
Verdadeiro, afável, cortês, nobre aspiração!
Onde mora, sorrisos, não há extremos,
Sentimentos se equilibram.
Existindo, evapora da alma, se concretiza
Em mito de Amor Eterno.

Brando amor, sossego d’alma, límpido solfejo,
Hálito primaveril de perfumes florais,
Sorriso aberto, encontros almejados,
Olhares profundos no sentido da vida,
Igualmente do amor e das palavras.
Amantes concisos afastam dores e carências,
Recusando o conflito como estilo de amar.

Um comentário:

  1. Que amor cheio, Valmir! Embora seu poema fale de um amor de casal, percebi traços muito evidentes do amor que você dedica à academia e a todos nós. Da consciência da responsabilidade de seu cargo, do estímulo à participação de cada um de nós nos projetos da entidade, do seu jeito de tratar-nos respeitando opiniões pessoais, de sua gentileza e delicadeza no falar etc. Obrigada por tudo isso! Regina Maria

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