O
ESTAFETA.
Há dias, conversava
com alguns companheiros de Academia e em dado momento fiz um comentário, mais
precisamente uma referência, sobre a figura do Estafeta. Então me disseram que
eu havia tirado esta palavra do fundo do baú da vovó, pois, palavra e profissão
praticamente estão esquecidas do mundo atual; aí tive a ideia de escrever sobre
estes desbravadores e corajosos seres humanos que não mediram esforços e
expuseram a própria vida para levar a comunicação pelo mundo a fora durante
milhares de anos e que agora a tecnologia o faz com uma velocidade às vezes ‘incalculável’.
Pois bem, o que seria
então o Estafeta? Segundo os dicionários: entregador de telegramas, cartas e
mensagens, ou seja, mensageiro, carteiro. Quantos estafetas percorreram
quilômetros e quilômetros interligando as regiões para que as comunicações
entre os povos tivessem êxitos, e, quantos deles, para não dizermos centenas ou
até mesmo milhares, perderam suas vidas pela coragem de tentarem concretizar o
seu trabalho. No início durante muito tempo fizeram o serviço a pé, com o tempo
foram introduzidos os animais, principalmente o cavalo, até chegar aos meios de
transportes sobre rodas: as carroças, as diligências como no velho oeste
americano e depois os veículos, navios e aviões. Porém isto tudo não tira a
glória com que os primeiros carteiros do mundo tivessem um papel importante na
comunicação entre as sociedades humanas. Foram eles sim que com a sua coragem,
sem medir os perigos que iriam enfrentar ou mesmo se iriam retornar para seus
lares, que contribuíram para que o desenvolvimento da raça humana através do
intercâmbio de informações fosse mais rápido.
Para não dizermos que
algumas sociedades atuais nos lugares mais remotos do nosso mundo atual ainda
devem utilizar o papel do estafeta, em nossa própria sociedade controlada hoje
pela tecnologia, temos ainda a figura do estafeta, ou seja, o carteiro que
caminha às vezes até quilômetros diariamente para entregar de casa em casa as
correspondências, e que ainda não tem uma opção melhor. Que contraste! Numa
sociedade em que vivemos na velocidade da tecnologia em que recebemos
informações do outro lado do mundo em questão de segundos, precisamos do
estafeta atual para receber nossas correspondências. Este é um sinal
imprescindível de que o ser humano ainda é indispensável fisicamente. E
obrigado aos meus companheiros acadêmicos Valmir José, José Roberto e Marcio
Simeone que fizeram me lembrar de uma figura importante da História.
QUE DEUS ABENÇOE A
TODOS!
Ailton José Ferreira
Policial civil
aposentado, Bel. Direito, Pedagogo, Escritor e Educador.
Membro da Academia de
Letras de Pará de Minas (Cadeira nº 07).
ailtonferreira_assepam@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários neste blogue são moderados.