domingo, 19 de maio de 2019

Acerca de "La Mar"

Joandre O. Melo
Cadeira n.º 20


Do mar podemos falar sem parar.

Como diz uma canção: “Talvez” o amor seja como o mar; repleto de conflitos

Repleto de sofrimento.

O mar do pescador que busca seu alimento.



O mar da gênese: que alimentou o caos onde perambulou a célula mãe da humanidade.

O mar da inquietude movimento domado pelo homem a transformá-lo em eletricidade.



O mar profundo soterrando a estranheza.

O mar generoso cede ao árido a umidade, mistério da natureza!



O mar sempre presente onde começa um ciclo e termina outro: começo e fim.

O mar da superfície o navio de alto bordo, a naviarra de guerra, a grande barca dos milionários e a navícula do proletário - a todos, ternamente o mar, permite cortar sua pele, singrar suas ondas, aos confins.



O mar sempre presente onde as naturezas se enroscam, se estranham:

O homem, ser do árido, com seu gancho puro ardil.

Lancinante dor provoca ao ictioide, ser da umidade, em sua pureza servil.



“La Mar”, “L aMar”...

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