Joandre
O. Melo
Cadeira n.º 20
Do mar podemos falar sem parar.
Como diz uma canção: “Talvez” o amor seja como o mar; repleto de
conflitos
Repleto de sofrimento.
O mar do pescador que busca seu alimento.
O mar da gênese: que alimentou o caos onde perambulou a célula mãe da
humanidade.
O mar da inquietude movimento domado pelo homem a transformá-lo em
eletricidade.
O mar profundo soterrando a estranheza.
O mar generoso cede ao árido a umidade, mistério da natureza!
O mar sempre presente onde começa um ciclo e termina outro: começo e fim.
O mar da superfície o navio de alto bordo, a naviarra de guerra, a grande
barca dos milionários e a navícula do proletário - a todos, ternamente o mar,
permite cortar sua pele, singrar suas ondas, aos confins.
O mar sempre presente onde as naturezas se enroscam, se estranham:
O homem, ser do árido, com seu gancho puro ardil.
Lancinante dor provoca ao ictioide, ser da umidade, em sua pureza servil.
“La Mar”, “L aMar”...
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