Geraldo Phonteboa
Cadeira n.º 14
Neste tempo de rubra cor
Plena de marcas aparentes
Escavo minhas
entranhas estranhas
Neste lapidar de emoções.
Tenho medos e incertezas
De todos os
tamanhos
E desconheço minhas verdades
Revejo-as e as coloco
Na berlinda de mim
Para viver cada instante
Constante.
Cavalgo em mim
Na lombar
De emoções
Que desconheço.
Errante
Cavalgante
Escavar entranhas é doloroso, natural ter medo e insegurança. Desconhecer verdades, desarraigar crenças, é um ato de coragem. Cavalgar para o dentro, apesar do medo. Errante, sem saber onde, quando e como chegar. Afinal, "viver não é preciso". Muito bom o seu poema, Phonteboa!! Bjs Regina Marinho
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