Que eu saiba
Não tenho problemas de autoestima
Mas tive receio da sua reação ao ver-me pela
primeira vez
Revisitei minha ansiedade de adolescente
Época em que uma espinha, por um segundo, provocava
minha “morte”
Foi difícil te olhar nos olhos
Entrar em seu mundo vasto e misterioso
Cheio de armadilhas e de enigmas ainda indecifráveis
Depois de ser seduzido pelo seu silêncio e cheiro
Deixei-me ser levado como água de um poderoso rio
Meu desejo te acordou a noite inteira
Palavras sussurradas benzeram promessas até o
amanhecer
Não desperte do sono, sob a luz do sol, meu bem
Durma ao longo do dia até o anoitecer
Descanse
Pois é sob a lua e as estrelas que os amantes fazem
acontecer
Que os olhos alheios nos abençoem ou nos maldigam
Felicidade, às vezes, incomoda ou incentiva
É como palha num celeiro
Qualquer foguinho, vira lembrança
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