José Roberto Pereira
Cadeira n.º 12
O amor de uma mãe não
cabe em si. Ele transborda pelo olhar, escorre pelos braços e se espalha por
toda a casa.
Um amor tão grande que
um beijo dela cessa um choro, diminui a dor, acaba com mágoa, raiva e tristeza,
espanta a saudade, reconforta e acolhe quando se tem perdas.
O amor de uma mãe está
nas mínimas coisas. Ora suave, como numa oração, num chá quente que nos aquece
o peito... Ora intenso, nos orientando por algum ato falho ou nos encorajando a
um próximo passo.
Só o amor nos salva e
nos expande. E as mães, por gerarem vida
em seu ventre, lugar onde o mistério e o sagrado se fundem, são as primeiras a
despertar esse sentimento sublime...
Tudo começa pelo amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários neste blogue são moderados.