sábado, 28 de abril de 2012


O Claro, o escuro



O claro e o escuro

A penumbra ofuscada à luz da lua

E nossos olhos não define bem o que vê

Mas o coração teima em dar pistas



O claro e o escuro
A intensidade de luz, deste sol que nos impõe
Seus raios e dos quais não podemos fugir
Mas o coração insiste em palpitar



O claro e o escuro

Lua e sol não se encontram no céu

embora tudo seja apenas mera aparência

Mas o coração insiste em declarar amor à luz da lua

Luz aparente, espelhada do sol



O claro e o escuro
Faces de uma mesma realidade
Que os olhos não enxergam de modo claro
Mas o coração, por razões desconhecidas
pela própria razão, ainda nos ensinam.


O claro e o escuro, a presença e a ausência

Da luz de uma única origem,

que enganam nossos sentidos,

mas não enganam nosso coração.



Geraldo Fonte Boa, Cadeira nº 14 - Patrono: João Dornas Filho

Um comentário:

Os comentários neste blogue são moderados.