O Claro, o escuro
O claro e o escuro
A penumbra ofuscada à luz da lua
E nossos olhos não define bem o que vê
Mas o coração teima em dar pistas
O claro e o escuro
A intensidade de luz, deste sol que nos impõe
Seus raios e dos quais não podemos fugir
Mas o coração insiste em palpitar
O claro e o escuro
Lua e sol não se encontram no céu
embora tudo seja apenas mera aparência
Mas o coração insiste em declarar amor à luz da lua
Luz aparente, espelhada do sol
O claro e o escuro
Faces de uma mesma realidade
Que os olhos não enxergam de modo claro
Mas o coração, por razões desconhecidas
pela própria razão, ainda nos ensinam.
O claro e o escuro, a presença e a ausência
Da luz de uma única origem,
que enganam nossos sentidos,
mas não enganam nosso coração.
Geraldo Fonte Boa, Cadeira nº 14 - Patrono: João Dornas Filho
E viva a dualidade!
ResponderExcluirBelo poema!
Abraço,
Terezinha