No último sábado, 28 de setembro, foi realizada Assembleia Geral da Academia de Letras de Pará de Minas - ALPM para aprovação da reforma do estatuto e do regimento interno da instituição. Em seguida, foi realizada a reunião ordinária.
Segundo Carmélia Cândida, presidente da ALPM, a necessidade da reforma era premente, considerando que o regimento anterior era de novembro de 2010, o estatuto de março de 2011, ou seja, de cerca de 13 anos atrás e que, de lá pra cá, muita coisa mudou.
Com a reformulação, uma grande novidade é que a ALPM passa a contar com a previsão de 40 cadeiras em vez das 21 originais. A mudança no número de cadeiras teve por base a Academia Brasileira de Letras, que seguiu o modelo da Academia Francesa, o qual se tornou o mais comumente adotado por grande parte das academias de letras pelo país.
Outra entre as muitas novidades é que, com o novo estatuto, haverá a possibilidade de ingresso na ALPM de pessoas de outras áreas artísticas, desde que tenham relação com a escrita e contem com um trabalho consistente e comprovado, de reconhecido mérito, com no mínimo 10 (dez) anos de atuação na área. O escritor José Roberto Pereira, que integra a diretoria da ALPM, explica que essa mudança trará diversidade e irá somar ao que já é feito.
Por fim, José Roberto Pereira conta que as mudanças visam potencializar a capacidade, a abrangência e a efetividade da ALPM – instituição valorosa, com quase trinta anos de história e de realizações – assim como de dinamizar e expandir a atuação e os trabalhos da entidade.
Ainda este ano será publicado edital para apresentação de candidaturas para o preenchimento de mais cadeiras da Academia.
Da esquerda para a direita - Sentadas: Renata Teixeira, Malluh Praxedes e Conceição Cruz. Em pé: Lígia Muniz, Paulo Roberto dos Santos, Márcio Simeone, Carmélia Cândida, Ângela Xavier, Valmir José e José Roberto Pereira.
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